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TV paga ja atinge 25 mi de pessoas no Brasil NÃo à bem assim
Os números da TV por assinatura no Brasil podem parecer animadores à primeira vista: segundo a Anatel, a agência reguladora do setor, o paÃs fechou julho de 2021 com 16,3 milhões de assinantes de TV paga, um crescimento de 17% em relaÃÃo ao mês anterior. Mas, antes de comemorar, à preciso entender a \"mÃgica\" por trÃs desses dados.
O que aconteceu foi que a Anatel passou a incluir, a partir de julho, os usuÃrios das chamadas \"TVs livres\" na contagem dos assinantes de TV paga. Essas TVs livres sÃo caixas receptoras vendidas pelas operadoras (como Sky PrÃ-Pago, Oi Livre e Claro Box) que permitem o acesso aos canais abertos e alguns canais pagos mediante recargas. No entanto, nem todos os que compram essas caixas pagam mensalidades ou recargas, e muitos usam apenas como antenas digitais.
Portanto, nÃo se pode afirmar que todos os 2,5 milhões de \"novos assinantes\" que entraram na conta da Anatel em julho sÃo de fato consumidores de TV paga. A agência nÃo discrimina quantos desses usuÃrios estÃo pagando recargas e assistindo aos canais pagos. AlÃm disso, essas caixas receptoras nÃo oferecem todos os canais disponÃveis nos pacotes tradicionais das operadoras.
A inclusÃo das TVs livres na base de assinantes de TV paga pode ser vista como uma tentativa das operadoras de mostrar que ainda sÃo relevantes e atrativas para o mercado publicitÃrio. Mas a verdade à que a TV paga no Brasil continua perdendo clientes e audiência para os serviÃos de streaming, que oferecem mais conteúdo, qualidade e conveniência por preÃos mais acessÃveis.
Segundo dados da Anatel, sem contar as TVs livres, a TV paga no Brasil terminou julho com 13,8 milhões de assinantes, uma queda de quase 6 milhões desde o final de 2014, quando o setor atingiu seu pico. Jà os serviÃos de streaming jà têm mais audiência que todas as operadoras somadas, segundo dados da Kantar Ibope Media.
A tendência à que a TV paga continue encolhendo no Brasil e no mundo, diante da concorrência cada vez maior dos serviÃos de streaming e da crise econÃmica que afeta o poder de compra dos consumidores. A TV paga precisa se reinventar para oferecer um serviÃo mais atrativo, barato e personalizado para os seus clientes, ou corre o risco de ficar para trÃs na era digital.
Diante desse cenÃrio, quais sÃo as perspectivas para o futuro da TV paga no Brasil Segundo um relatÃrio da Grand View Research, o mercado global de TV por assinatura deve crescer a uma taxa anual composta de 3,9% entre 2023 e 2030, impulsionado pela expansÃo dos serviÃos de Over-The-Top (OTT) e pela oferta de pacotes combinados que incluem TV e internet. No entanto, o relatÃrio tambÃm aponta que a TV por assinatura enfrenta desafios como a queda na receita mÃdia por usuÃrio (ARPU), a perda de clientes para os serviÃos de streaming e a pirataria.
No Brasil, esses desafios sÃo ainda maiores, pois o paÃs tem uma das tarifas mais caras de TV por assinatura do mundo, alÃm de uma alta carga tributÃria sobre o setor. AlÃm disso, o Brasil tem uma grande parcela da populaÃÃo que nÃo tem acesso à TV por assinatura ou que prefere usar serviÃos alternativos, como as TVs livres ou os serviÃos piratas. Segundo dados da Mobile Time, hà 33 milhões de usuÃrios de serviÃos piratas no Brasil, quase o mesmo número de usuÃrios legalizados.
Para reverter essa situaÃÃo, as operadoras de TV por assinatura no Brasil precisam se adaptar à s novas demandas e preferências dos consumidores, que buscam mais conteúdo, qualidade e conveniência por preÃos mais acessÃveis. Algumas das estratÃgias possÃveis sÃo: investir em plataformas prÃprias de OTT, oferecer mais flexibilidade e personalizaÃÃo nos planos e pacotes, reduzir os custos operacionais e tributÃrios, ampliar a oferta de canais locais e regionais, integrar novos mÃtodos de pagamento como o Pix e as carteiras digitais/mÃveis, e combater a pirataria com medidas legais e educativas.
A TV por assinatura no Brasil ainda tem um grande potencial de crescimento, mas precisa se reinventar para oferecer um serviÃo mais atrativo, barato e personalizado para os seus clientes, ou corre o risco de ficar para trÃs na era digital. aa16f39245